vai ganhando terreno, a todos, todos os dias, todos os anos…”na discontra”
Chega a impressionar o modo como a maioria dos nossos dirigentes político-partidários, nas situações e nas oposições, se digladiam entre si sobre quem fez, está fazendo ou poderá fazer o pior para este país, tanto com as respectivas propostas como com os próprios actos de liderança e governação. Certamente, muitos andam nesse agito com a mais profunda convicção de que, mais do que a bondade das suas próprias propostas, é preciso evitar, a todo o custo, que as propostas do outro e o próprio outro subsistam. Este “oposicionismo” mútuo, muitas vezes, é feito em tons e posições extremos, radicais até, do alto ao (e com o) mais baixo nível.
Mas será que a maior oposição dos nossos partidos políticos e de cada um de nós que, de facto, almeja ver e quer contribuir para fazer este Cabo Verde um lugar cada vez mais digno de estar e viver, está mesmo do outro lado das barricadas político-partidárias?
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Só um Homem Cabo-verdiano, muito melhor, pode resolver os muitos problemas do nosso país!
"Be the change you want to see in the world.” 3
Mohandas K Gandhi (1869 – 1948)
Qual é o cabo-verdiano que, uma vez ou outra – para não dizer quase sempre -, já não tenha pensado e dito que, apesar de muitos avanços, a “vida[1]”, por estas paragens, está cada vez mais complicada e, em consequência, tenha responsabilizado, quase sempre exclusivamente, o Estado, os governantes, os políticos e afins, as cooperações e até as igrejas e as religiões pelo facto?Mohandas K Gandhi (1869 – 1948)
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Eu, o livro, devaneios
Eu, e o livro.
Capa, lisa,
texto, contínuo
sem figuras, sem figurantes.
E as letras, das palavras,
dos relatos, das emoções,
ora fortes ora suaves,
vão entrando,
olhos adentro,
m’enchem a mente,
tomam-me o pensamento,
e lavam-me a alma, leve...
Tudo o resto, tudo à volta,
é igual.
Não os vejo,
não os ouço,
não os sinto.
Eu, e o livro.
di Pietro - 21/10/07
Capa, lisa,
texto, contínuo
sem figuras, sem figurantes.
E as letras, das palavras,
dos relatos, das emoções,
ora fortes ora suaves,
vão entrando,
olhos adentro,
m’enchem a mente,
tomam-me o pensamento,
e lavam-me a alma, leve...
Tudo o resto, tudo à volta,
é igual.
Não os vejo,
não os ouço,
não os sinto.
Eu, e o livro.
di Pietro - 21/10/07
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Padre Pimenta
E depois do adeus...? (II)
do cidadão, cristão e padre que doou 51 anos de vida à Igreja e a Cabo Verde
do cidadão, cristão e padre que doou 51 anos de vida à Igreja e a Cabo Verde
“...Nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire,
mas sim em cima do velador, e assim alumia a todos os que estão em casa.”
Mt. 5, 15
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Porque será que os nossos jovens consomem tantas bebidas alcoólicas assim?!
(I) Um problema grave, sério e de todos; não há como ignorar.
Porque será que os nossos jovens consomem tantas bebidas alcoólicas assim?!
e o meu brio de jovem.”[1]
Pe. Zezinho
A propósito do Gambôa Games
Nos últimos tempos, a respeito do “Gambôa Games (GG)”, tem-se falado bastante da venda, oferta e o consumo em excesso de bebidas alcoólicas, especialmente por jovens e adolescentes, em espaços e eventos públicos cujos objectivos e propósitos, em princípio, não se coadunam com essas práticas alcoolémicas, pelo contrário.
domingo, 14 de outubro de 2007
Chove, a chuva miudinha da minha infância
São quase 4 da manhã.
Como todas as madrugadas, esta é também especial. Sempre achei as madrugadas especiais, mágicas, poéticas, tristes, na maioria das vezes, quietas, silenciosas. Esta está sendo muito especial. Chove, uma chuva mansa, miudinha; chuva inesperada, chuva de mês de Outubro. Sendo madrugada, só o som das gotas que vão batendo no seu suave bater nos telhados silenciosos e a água que vai escorrendo insistente das goteiras das casas. De vez em quando, ouve-se lá longe os barulhos ciumentos das trovoadas. Sabe-se bem tudo isso, tão bem porque, por uma razão que não sei como entender, trazem-me à lembrança momentos longinquos da minha infância. Que bom. Obrigado chuva, obrigado madrugada.
Voltarei, um dia
Voltarei, um dia,
todas as madrugadas
para te encontrar, sempre,
e ver o luar nos teus olhares, escuros,
que um dia deixei, para trás, ao pôr do sol.
Voltarei, um dia,
de madrugada,
sobre os telhados
e os sussurros de amores,
espreitando o dia porvir, na penumbra,
esperando o sol chegar,
e beijar a luz do teu olhar.
Voltarei.
PM
Como todas as madrugadas, esta é também especial. Sempre achei as madrugadas especiais, mágicas, poéticas, tristes, na maioria das vezes, quietas, silenciosas. Esta está sendo muito especial. Chove, uma chuva mansa, miudinha; chuva inesperada, chuva de mês de Outubro. Sendo madrugada, só o som das gotas que vão batendo no seu suave bater nos telhados silenciosos e a água que vai escorrendo insistente das goteiras das casas. De vez em quando, ouve-se lá longe os barulhos ciumentos das trovoadas. Sabe-se bem tudo isso, tão bem porque, por uma razão que não sei como entender, trazem-me à lembrança momentos longinquos da minha infância. Que bom. Obrigado chuva, obrigado madrugada.
Voltarei, um dia
Voltarei, um dia,
todas as madrugadas
para te encontrar, sempre,
e ver o luar nos teus olhares, escuros,
que um dia deixei, para trás, ao pôr do sol.
Voltarei, um dia,
de madrugada,
sobre os telhados
e os sussurros de amores,
espreitando o dia porvir, na penumbra,
esperando o sol chegar,
e beijar a luz do teu olhar.
Voltarei.
PM
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